Enquanto eu pensava nas estrelas que eu gostaria de ouvir,
o mundo deu muitas voltas em torno de si mesmo. Por isso - antes de qualquer outro motivo - há uma corda que se lança em uma direção que eu
mesma não tomaria, caso coubesse a mim essa escolha.
Um vasto território deserto se estende diante de mim e eu me rendo diante da amplidão.
Enquanto escrevo, as horas se repetem e com elas se repetem
os sons estranhos que ouço nestes dias que antecedem a primavera.
É como se o mundo se acomodasse um pouco para receber mais brilho e leveza.
Ele realmente girou e girou e eu não ouvi as estrelas.
Penso que isso, afinal, não é para todos e muito menos para todos os momentos.
Devaneios.
As cartas servem para isso também.
A.
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